segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Dilma, FHC, Collor, privatizações e Exército

O PT faz hoje o que FHC fez antes e antes dele Collor e o Exército antes de todos. A serviço do capital. Há outro PT, sempre houve.
O leilão do Campo de Libra foi vencido com o lance mínimo pela único consórcio que apresentou proposta, formado por Shell (20%), Total (20%) e duas empresas chineses (10% cada uma), sob liderança obrigatória da Petrobrás (40%).
O pré-sal foi descoberto pela Petrobrás, com tecnologia desenvolvida pela Petrobrás e era todo brasileiro. Agora é 60% estrangeiro. A questão é: por quê? Se os lucros podiam ser todos do Estado brasileiro e transformados em investimentos em educação e saúde, por que entregar a maior parte para gigantes multinacionais? Por que a Petrobrás não explora o Campo de Libra sozinha?

Do jornal GGN.
Exército e Força Nacional reprimem manifestantes contrários ao leilão do pré-sal  
Enviado por Juliana C. Silva, seg, 21/10/2013 - 14:47 - Atualizado em 21/10/2013 - 15:02 
Jornal GGN - Tropas do Exército cercam o Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde está previsto para acontecer, nesta tarde, a privatização do Campo de Libra, do pré-sal, maior reserva de petróleo já descoberta no país. Manifestantes contrários à privatização estão no local desde as primeiras horas da manhã.
Por volta das 10h45, policiais da Força de Segurança Nacional, lançaram pela primeira vez uma enorme quantidade de bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo contra os participantes do ato, que acontece na altura da Praça do Ó. Muitos tiros de bala de borracha foram disparados, e há pelo menos um ferido com mais gravidade na cabeça, que foi encaminhado para um hospital, além de vários outros feridos nas pernas e nos braços. Até aquele momento, nada havia sido quebrado por manifestantes. O ataque ocorreu no momento em que alguns manifestantes forçaram a grade que cerca o acesso ao hotel. Cerca de 600 pessoas participam do protesto.
Duas barreiras, a primeira da Força de Segurança Nacional, a segunda do Exército, esta com cerca de 200 homens, separam os manifestantes do hotel. Há dois caminhões de jato d'água posicionados nos extremos da área cercada. No mar, dois barcos da Marinha patrulham a orla. Helicópteros da polícia sobrevoam o local. Grades foram colocadas até mesmo na faixa de areia, onde também há soldados, na barreira mais próxima ao hotel, e policiais da Força Nacional, à altura de onde se encontram os manifestantes, agora mais afastados por conta dos ataques da polícia, que, por volta das 13h, dava tiros e lançava bombas de forma esporádica contra os manifestantes.
A íntegra.