Estamos no auge da política econômica dos governos petistas -- embora seja temerário dizer isso, já que os bons resultados vêm sendo superados repetidamente. O que a presidente Dilma disse e que está na notícia abaixo não é novidade e já era sabido desde dezembro: estamos no pleno emprego, isto é, todo mundo que quer trabalhar arranja emprego. E muita gente mais obtém renda por conta própria ou informalmente. É o desenvolvimentismo. É também uma forma de distribuição de renda, porque os salários sobem com o aumento da oferta de empregos. E é um novo Brasil que nós nunca vimos antes, com essa nova classe média, gente que era pobre e hoje consome, anda de cabeça erguida, tem dinheiro no bolso, não se humilha. Qualquer pessoa que precisa de um serviço hoje sabe como está difícil conseguir marceneiro, bombeiro, pedreiro, empregada doméstica etc., enfim, a mão de obra que sempre foi farta. E como não falta trabalho para eles. E como estão ganhando bem. E como tem gente simples tocando seu negócio e prosperando. Como o projeto petista é sustentar a economia cada vez mais no mercado interno, o País se protege da crise internacional. Estamos vendo a emergência de um novo Brasil. O limite do modelo é o limite do capitalismo: era preciso ter três Terras para que todos os seres humanos possam consumir o que consomem os ricos. Também é preciso ter qualidades como competência para administrar, que nos acostumamos a ver nos últimos anos e estamos considerando normal, mas se lembrarmos dos governos FHC, Collor e Sarney, e se olharmos ao redor -- num estado em que a maior obra tucana, a bilionária "cidade" administrativa, ameaça desabar --, notaremos que não é, e que a acomodação é um perigo.
Do Blog do Planalto.
Aumento do emprego e da renda é o motor do crescimento sustentável, diz presidenta Dilma
A geração de emprego, com aumento da renda das famílias, é o motor do crescimento sustentável, avaliou a presidenta Dilma Rousseff no programa Café com a Presidenta transmitido hoje (6/2/12). Segundo ela, esse é o segredo do sucesso da economia brasileira. O mercado de trabalho, afirmou, teve um "excelente desempenho" em 2011 com a criação de quase dois milhões de empregos com carteira assinada. O desemprego no Brasil, acrescentou a presidenta Dilma, atingiu o nível mais baixo dos últimos dez anos e chegou, em dezembro, a 4,7% – um recorde histórico. As pessoas melhoram de vida, podem consumir mais; a indústria e o comércio crescem, aumentam o investimento, a produtividade e, assim, construímos um Brasil com mais oportunidades para todos. É o que a gente diz sempre: a roda da economia está girando e vai continuar girando, porque a maior força do Brasil é o seu povo, disse. A presidenta Dilma afirmou que o setor de serviços contratou, em 2011, 925 mil trabalhadores e 452 mil vagas foram abertas no comércio. Na construção civil foram criados 223 mil novos empregos só no ano passado. No setor, o número de trabalhadores com carteira assinada praticamente dobrou nos últimos cinco anos, informou a presidenta. Se, em dezembro de 2006, a construção civil tinha 1,393 milhão de trabalhadores formais, em dezembro de 2011, eram 2,732 milhão de empregados.
Também em 2011 o salário inicial do trabalhador com carteira assinada aumentou, em média, 3,12% acima da inflação na comparação com 2010. Na construção, o aumento foi de 37% acima da inflação nos últimos cinco anos. Esse aquecimento da construção civil está muito ligado aos investimentos do governo nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, e no Minha Casa Minha Vida, que estão movimentando a economia e gerando mais oportunidades de empregos com melhores salários em todo o Brasil, explicou.
A íntegra.