Trata-se da barbárie do Pinheirinho. Quem chama atenção para isso é o empresário Eduardo Guimarães. Ele reproduz a sentença do juiz paulista, observando que o fato deflagraria uma guerra civil. Não seria a primeira vez: há 80 anos, quando também perdeu o poder nacional, São Paulo também se levantou contra o Brasil. A coisa realmente está esquisita, os tucanos dão demonstrações seguidas de que SP é um país à parte, fazem do estado um bunker militarizado para reconquistar o governo federal.
Do Blog da Cidadania.
O dia em que SP quis ir à guerra
Os desdobramentos da operação de reintegração de posse de terreno no bairro Pinheirinho, em São José dos Campos, em 22 de janeiro último, insinuam que o Executivo e o Judiciário do Estado de São Paulo atuam, em sintonia, em prol de interesses privados. Atuam de forma escandalosa, ao arrepio da lei e sem qualquer preocupação com as consequências. Contudo, o fato que mais impressiona nesse processo parece estar passando despercebido. Ocorre que o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que a Polícia Militar "repelisse" a Polícia Federal caso esta tentasse impedir o cumprimento da reintegração de posse.
"Autorizo (…) requisição ao Comando da Polícia Militar do Estado, para o imediato cumprimento da ordem da 6ª Vara Cível de São José dos Campos, repelindo-se qualquer óbice que venha a surgir no curso da execução, inclusive a oposição de corporação policial federal, somente passível de utilização quando de intervenção federal decretada nos termos do art. 36 da Constituição Federal e mediante requisição do Supremo Tribunal Federal, o que inexiste."
A íntegra.