sexta-feira, 14 de junho de 2013

O estado de sítio da fifa em Minas

Aceitar isso é aceitar o avanço do pensamento conservador. O que dizer então de que foi o próprio governo do PT que criou as condições para essa situação absurda de intervenção estrangeira no País? E por conta dessa coisa ridícula que são a copa do mundo e a das confederações. O povo não pode se manifestar, a população não pode fazer festa junina, os comerciantes não podem vender, os bares têm que tirar placas de propaganda, quem morava nas imediações das obras foi expulso, o museu do índio foi expulso, o acarajé foi proibido, a escola modelo do Rio foi despejada, os torcedores não podem mais ir ao campo, até parques esportivos foram despejados! Tudo isso pra quê? Para a fifa se locupletar, para as empreiteiras cobrarem o dobro pelas obras, no que incluem a cota dos políticos, para a rede globo e seus patrocinadores faturarem. E os torcedores ainda foram expulsos dos novos estádios, cujos ingressos são caríssimos, e sequer poderão ver os jogos! Quem explica como é que tudo isso pode ser feito por um governo popular? Com um governo popular assim, a elite nem precisa de um governo tucano.

Do Portal Minas Livre.
Justiça proíbe manifestações durante a Copa das Confederações
Por Thaís Mota 
Uma liminar da Justiça proibiu protestos e manifestações públicas durante os jogos da Copa das Confederações em Minas Gerais. A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (13) e é resultado de uma ação do governo de Minas contra o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) e o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil Estado de Minas Gerais (Sindpol/MG).
Em greve, as duas entidades sindicais estavam programando manifestações durante os dias de jogos em Belo Horizonte. O objetivo era chamar a atenção da população, do governo e dos turistas para a situação da educação e segurança pública no Estado. "Nunca dissemos que iríamos invadir o Mineirão. Apenas vamos mostrar à sociedade como o governo trata os policiais civis e os professores", destacou o presidente do Sindpol, Denilson Martins.
A íntegra.