terça-feira, 20 de agosto de 2013

O plano nacional de agroecologia e produção orgânica

É assustador que isso não exista ainda, mas é um alento saber que está a caminho, bem devagar, é verdade. Se vier para ficar, é o que importa. Essas coisas não aparecem no noticiário sensacionalista da velha imprensa. A agroecologia, praticada por pequenos produtores, é o primo pobre do governo (o primo rico é o agronegócio, que representa parcela ínfima da população brasileira, mas tem uma enorme bancada no Congresso). Pelo menos está lá -- em governos anteriores não estava. Os avanços dos governo petistas são dessa natureza.

Da Agência Carta Maior.
Agroecologia: um novo marco para o país
Por Najar Tubino
O governo federal lançará em breve o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), depois de mais de um ano de discussão com dezenas de entidades da sociedade civil e representantes de 10 ministérios. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas disse que o plano será importante não só para a agricultura familiar, mas para todo o país. Os investimentos em 134 iniciativas envolvem 14 metas dentro de quatro eixos principais – produção, uso e conservação de recursos naturais, conhecimento, comercialização e consumo.
O secretário Valter Bianchini, da Agricultura Familiar do MDA, disse em Botucatu recentemente que o Planapo contará com um volume importante de recursos, na ordem de R$7 bilhões, e contará com diretrizes definidas até 2015. A Política Nacional de Agroecologia foi definida pelo decreto 7.794 no ano passado.
A íntegra.

Do portal do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Encontro promove debate sobre Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica 
"A gente não faz agroecologia e agricultura orgânica se não avançar em processos associativos", disse o coordenador do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), Valter Bianchini, durante o III Encontro Internacional de Agroecologia – Redes para a Transição Agroecológica na América Latina, que termina neste sábado (3/8/13), em Botucatu (SP). O evento reúne convidados de institucições governamentais e não governamentais, durante quatro dias, para debater a transição agroecológica e suas implicações em diferentes esferas – política, sócio cultural, produtiva e ecológica.
Cerca de dois mil participantes que encheram o auditório do Ginásio Santa Marcelina, na tarde de sexta-feira (2/8/13), discutiram os Rumos, Conquistas e Desafios da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo). "Um volume importante de recursos será destinado para a agroecologia e buscaremos a ampliação da carteira de crédito do Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – para implantar sistemas de produção agroecológicos", disse Bianchini. Ele também levantou o conjunto de metas e corresponsabilidades entre ministérios para que se estabeleçam procedimentos, até 2015, ligados aos insumos e tecnologias da agricultura orgânica.
A íntegra.

Do portal da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Ministros definem proposta para o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo)
A proposta do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), elaborada por membros da Câmara Interministerial de Agroecologia e Produção Orgânica (Ciapo) e da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Cnapo), foi aprovada na sexta-feira (7/6/13), em reunião coordenada pelos ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República (SG-PR), Gilberto Carvalho; do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas; e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. O Planapo tem quatro eixos: produção; uso e conservação dos recursos naturais; conhecimento; e consumo e comercialização. A proposta agora será levada pelos ministros para a presidenta Dilma Rousseff.
O primeiro Planapo, baseado nas diretrizes estabelecidas no Decreto 7.794/2012, terá duração de três anos, vinculando suas iniciativas às ações orçamentárias já aprovadas no Plano Plurianual (PPA), de 2012 a 2015. O plano atuará para ampliar o número de produtores envolvidos e incentivar o registro, a produção e a distribuição de insumos adequados à produção orgânica e de base agroecológica; fomentar a conservação, o manejo e o uso sustentável dos recursos naturais; e facilitar o acesso do consumidor a informações relacionadas a produtos agroecológicos e orgânicos e à universalização do consumo, entre outras coisas.
A íntegra.