Jornal dedica edição à Revolução Cubana.
Do Jornalismo B.
Editorial: Viva a Revolução!
Por Alexandre Haubrich
Esta edição do Jornalismo B Impresso que abre o ano do jornal é mais um resultado de décadas de construção da Revolução Cubana por seus líderes, seus inspiradores e seu povo. Se Fidel Castro uma vez disse que o autor intelectual do Assalto ao Quartel Moncada, ação que inaugurou o processo revolucionário, foi o líder independentista do fim do século XIX José Martí, cabe aqui afirmar que Martí, Fidel, Che, Camilo e Raul são os autores intelectuais desta edição que tens em mãos.
É impossível, em oito páginas, esgotar o tema da Revolução Cubana. Seria impossível mesmo em mil páginas ou em mil edições. Procuramos selecionar temas essenciais e que não costumam ser devidamente tratados nem nos espaços da esquerda. Por isso a escolha de um texto sobre as atualizações econômicas – indissociáveis do bloqueio estadunidense –; a escolha de um texto sobre a União dos Jovens Comunistas, segunda mais importante organização de massa de Cuba; e a opção por uma entrevista com a esposa de um dos Cinco Heróis cubanos presos há 15 anos nos EUA. Também trazemos uma pauta de Cultura, com a entrevista com o pintor Camilo Villalvilla Soto, e um texto sobre a participação popular na política cubana. Acabaram ficando de fora temas importantes, o que seria inevitável. Fica para a próxima.
A Revolução Cubana talvez seja o mais rico, diverso e consistente processo revolucionário popular que já tivemos no mundo. E está logo aqui, pertinho, ao mesmo tempo em que os dominantes do mundo nos tentam afastar de seu exemplo. Este jornal é uma colaboração com quem, ao contrário, quer aproximar nossas lutas.
Esta edição do Jornalismo B Impresso sai com uma tarja em sua capa como forma de lembrança ao legado do presidente venezuelano Hugo Chávez. Os homens morrem, suas ideias permanecem. A Chávez e ao povo da Venezuela estão dedicadas estas páginas.
A íntegra.