Enquanto as publicações impressas fecham, publicações online prosperam, como o DCM.
Do Diário do Centro do Mundo
A sentença de morte da maior revista semanal de informações do mundo
A empresa que é dona da mítica Time se desfaz de sua divisão de revistas para impedir que ela afunde a área de entretenimento.
Na semana passada, o Diário publicou um texto do colunista de assuntos digitais do New York Times David Carr sobre as negociações em torno da maior editora de revistas dos Estados Unidos. Decidimos republicá-lo agora por causa da decisão oficial da Time Warner de se desfazer de suas revistas, para preservar a área saudável do grupo, o entretenimento. O dramático fim de vida da Time é provavelmente o símbolo maior, até aqui, da espantosa diminuição da importância das revistas como mídia, diante do avanço da internet.
Por David Carr
Na quarta-feira, a Time Inc., a maior editora de revistas dos Estados Unidos, ficou do lado errado de uma vala profunda. Sua empresa controladora, a Time Warner, que tem uma ampla e lucrativa gama de ativos de entretenimento, estava fazendo planos para desmembrar boa parte do que sobrou da unidade de mídia impressa em um casamento forçado com a Meredith, companhia do Midwest.
Ao fazer a ruptura com sua divisão de impressão, a Time Warner está seguindo um caminho estabelecido pela News Corporation, que anunciou no ano passado que suas ações de entretenimento e de impressão seriam separadas. As ações atingiram a maior alta em cinco anos quando o plano foi lançado em junho passado, e, em algum momento do próximo verão (no Hemisfério Norte), as duas companhias – Fox Group e News Corporation – permitirão que os ativos de rápido crescimento de cinema e televisão crescerão livres do legado da mídia impressa.
A íntegra.