IPTU paulistano aumentou para os ricos e diminuiu para os pobres. Fiesp foi contra. Justiça paulista ficou do lado dela, o prefeito Haddad recorreu ao STF e Barbosa também ficou com a Fiesp.
O que será que o presidente do STF pensa da distribuição de renda que os governos do PT estão fazendo? O ZP, como diz Nogueira, já disse o que pensa em 2006 e 2010 e certamente dirá também em 2014.
Do Diário do Centro do Mundo.
Joaquim Barbosa mais uma vez mostrou do lado de quem está
Paulo Nogueira
Haddad podia economizar o dinheiro e o tempo gastos na viagem a Brasília.
Só quem acredita em tudo, para usar a grande máxima de Wellington, poderia acreditar na hipótese de Joaquim Barbosa acolher o pedido de Haddad para que vigorasse imediatamente o reajuste do IPTU em São Paulo.
Não se trata apenas do ódio patológico já demonstrado tantas vezes por Barbosa pelo PT. Barbosa parece aquele chefe do Inspetor Clouseau que desenvolve uma raiva de tal ordem pelo subordinado que acaba por levá-lo ao manicômio. Em sua louca cavalgada, ele fez coisas incríveis como negar a Dirceu o direito de ver o enterro de Chávez. Temos visto o que tem feito com Genoino também.
Mas o problema vai além.
Na questão do IPTU, você tem de um lado as pessoas mais ricas de São Paulo, sobre as quais recairia um aumento. Na defesa delas, e de seus privilégios, saiu nada menos que a Fiesp, que congrega as indústrias paulistas.
De outro lado, você tem o Zé do Povo, como o patriarca Globo, Irineu Marinho, segundo está dito em sua biografia, chamava as pessoas da plebe.
O Zé do Povo, ou ZP, é alguém, por exemplo, do Parque do Carmo, uma região remota de São Paulo na qual o IPTU baixaria 12%.
Quem se interessa pelo ZP?
O único problema, para quem não se importa com os desvalidos, é que o ZP vota, e seu voto vale tanto quanto o do presidente da Fiesp.
A íntegra.