O Brasil precisava gastar R$ 7 bilhões para construir 12 novos estádios para a Copa de 2014 (em Minas, além dos R$ 700 milhões do Mineirão, tem que se contabilizar mais R$ 130 milhões do Independência)? Evidentemente, não. Bastava talvez reconstruir um ou dois e adaptar os outros. Afinal, a Copa dura um mês. Os ricos EUA, por exemplo, só adaptaram seus estádios de "futebol americano" para jogar "soccer", na Copa de 1994. Mas a Fifa exige isso, porque é em obras que ela ganha dinheiro, conforme revelam reportagens, reportagens e mais reportagens. Para o país sede ficam os prejuízos.
Da Agência Câmara.
Subutilização dos estádios após a Copa de 2014 preocupa deputados
Saulo Cruz
Deputados estão preocupados com a subutilização dos estádios de futebol construídos nas 12 cidades-sede após a Copa do Mundo de 2014. O assunto foi discutido nesta quarta-feira (16) no Seminário Brasil Pós-Copa 2014: Legado e Gestão dos Estádios, promovido pela Comissão de Turismo e Desporto. O presidente da comissão, deputado José Rocha (PR-BA), disse que se preocupa, sobretudo, com o uso de estádios após a Copa em estados com pouca tradição no futebol, como Distrito Federal e Amazonas. Segundo ele, em estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Rio Grande do Sul, os estádios são muito utilizados. "Alguns desses estádios passarão a ser elefantes brancos", opinou o deputado Romário (PSB-RJ), que solicitou a realização do seminário, em conjunto com José Rocha.
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