Ao mesmo tempo, por exigência dos órgãos internacionais do neoliberalismo, países como a Grécia são obrigadas a cortar gastos sociais. Trabalhadores perdem emprego, salário desemprego, previdência e outros benefícios. Ou seja: o capital entra em crise e quem paga a conta são os trabalhadores. Não é novidade, é assim desde o século XIX. Jovens desempregados sem perspectivas e descrentes da política entram na marginalidade. Contra o crime, os governos investem ainda mais em "segurança", isto é: polícias, armas, equipamentos de vigilância etc. E assim, a indústria bélica é a que mais cresce no mundo contemporâneo.
Do Opera Mundi.
Crise econômica cortou 21 milhões de emprego desde 2008, diz estudo
A crise econômica mundial já comprometeu, desde seu início , no fim de 2008, 21,3 milhões de emprego nas vinte economias mais dinâmicas do planeta mais a União Europeia, bloco conhecido como o G20. A conclusão é o resultado de um relatório realizado em conjunto pela OIT (Organização Mundial do Trabalho) e a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), divulgado nesta quinta-feira (17/5). De acordo com o estudo, se a taxa de crescimento de emprego continuar no ritmo atual, de 1,5%, será "impossível" reduzir a falta de postos trabalho no bloco. O relatório alerta sobre os altos níveis de desemprego e o pouco dinamismo na criação de novas vagas. O documento será analisado na Reunião Ministerial de Trabalho e Emprego do G20, que começa hoje na cidade mexicana de Guadalajara. O relatório faz referência à gravidade da taxa de desemprego juvenil e lembra que em alguns países esse índice é três vezes maior entre a população jovem. A taxa média de desemprego juvenil nos países do G20 é de 19,2%, mas existem grandes diferenças entre as distintas nações que formam o grupo: enquanto em alguns este índice é 7%, em outros esse número chega a quase 50%.
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