Em tempos de julgamento do "mensalão" é bom ler sobre essa decisão
da Suprema Corte dos EUA em 1857, às vésperas da Guerra de Secessão (1861-1865) e
da abolição da escravatura naquele país (1863). Supremas Cortes, como a
americana e sua equivalente brasileira, o STF, não são imparciais: apesar do
nome, são formadas por seres humanos que têm ideologia, interesses
e preferências políticas. Dred Scott era livre, mas de origem africana. Requereu a cidadania americana à Suprema Corte e perdeu. Logo depois, ele todos os afrodescendentes ganhariam a liberdade, por ato do presidente Abraham Lincoln, o que não significa que a discrimação tenha acabado por lá. Assim como aqui: enquanto os petistas estão sendo condenados pelo STF, os
"mensaleiros" tucanos continuam livres, a "justiça" os deixou de lado e a "grande" imprensa finge que não existem. O julgamento do "mensalão", assim como o de Dred Scott, foi político. Espera-se que em futuro breve os brasileiros deixem de ser dicriminados por sua filiação partidária, sem que seja preciso para isso uma guerra civil.
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Caso Dred Scott
O Caso Dred Scott (também conhecido por Dred Scott v. Sandford ou
Decisão Dred Scott, sob registro 60 U.S. 393) é o nome pelo qual ficou
conhecida uma decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos da América de
1857, que sentenciou serem as
pessoas de ascendência africana, importadas para o país e mantidas como
escravas, ou os seus descendentes, quer fossem ou não escravos, não
estavam protegidos pela Constituição dos Estados Unidos e nunca poderiam
se tornar cidadãos
daquele país. Também decidiu que o Congresso não tinha autoridade para
proibir a escravidão nos então territórios federais da União. O tribunal
também declarou que, como os escravos não eram cidadãos, não poderiam
requerer em tribunais. Finalmente, a decisão estabeleceu que os escravos
-- assim como os bens móveis ou propriedade imóvel privada -- não
poderiam ser retirados de seus donos sem o devido processo legal.
A íntegra.