Cada vez mais o câncer fica ligado à alimentação industrializada. E aos agrotóxicos. E aos transgênicos. E à Monsanto.
Do Opera Mundi.
Todos os tipos de arroz têm substâncias cancerígenas nos EUA, diz estudo
Agência norte-americana sugere que sejam estabelecidos limites de arsênico nos alimentos
Todas as variedades de arroz e parte dos produtos derivados desse alimento contêm índices elevados de substância cancerígena nos Estados Unidos, conforme revelou nesta quarta-feira (19/9) o relatório da organização norte-americana Consumer Reports.
A investigação autônoma analisou mais de 200 amostras de produtos adquiridos em mercados nos EUA e descobriu que grande parte dos alimentos estava infectada por arsênico. De itens orgânicos a convencionais, sem glúten ou para crianças, nenhum tipo de arroz ou de derivados está livre da substância.
Cereais de arroz para crianças possuem pelo menos cinco vezes mais arsênico do que aqueles produzidos a partir de aveia. O arroz integral, por sua vez, apresenta maior presença do elemento químico do que o arroz branco. De forma geral, as pessoas que se alimentam constantemente com o cereal têm 55% a mais de arsênico em suas urinas do que aquelas que evitam o grão.
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Do G1.
Transgênicos causam até três vezes mais câncer em ratos, diz pesquisa
Camundongos alimentados com alimentos transgênicos sofrem de câncer com mais frequência e morrem antes que os demais, destaca um estudo publicado nesta quarta-feira (19/9) pela revista "Food and Chemical Toxicology", que considera os resultados "alarmantes".
"Observamos uma mortalidade duas ou três vezes maior entre as fêmeas tratadas com organismos geneticamente modificados (OGM). Nos dois sexos, há entre duas e três vezes mais tumores", explicou à AFP Gilles-Eric Seralini, professor da Universidade de Caen, na França, que coordenou o trabalho.
Para fazer a pesquisa, 200 camundongos foram alimentados por até dois anos, de três maneiras diferentes: apenas com milho OGM NK603, com milho OGM NK603 tratado com Roundup (o herbicida mais usado do mundo) e com milho não transgênico tratado com Roundup.
Os dois produtos (o milho NK603 e o herbicida) são propriedade do grupo americano Monsanto. Durante o estudo, o milho integrava uma dieta equilibrada, em proporções equivalentes ao regime alimentar observado nos Estados Unidos.
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