sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Buracos nos passeios fazem 6.670 vítimas em BH

Não é só o Passeio é pra pedestre! que vê essas coisas, felizmente. A prefeitura colabora com essa situação cortando árvores e deixando tocos e buracos nos passeios. Além disso, permite instalação de todos os tipos de obstáculos, como lixeiras enormes. E as construções civis, que transformam os passeios em canteiro de obras? A notícia fala em "mais de 800 multas". Parece muito, mas na verdade é muito pouco, é só fazer contas: 134 por mês, 8 vítimas por notificação. Numa cidade de 2,4 milhões de habitantes. Não há fiscalização, assim como não há fiscalização para carros estacionados nos passeios. Imagina se com uma multa dessa o morador não resolve o problema. Nunca tivemos tanta polícia e tão pouco policiamento, tão pouca prevenção. Basta passar na Savassi para ver um monte de gente com coletes da prefeitura onde se lê "fiscalização". Fiscalizam o quê? Nada, ficam aos bandos batendo papo, enquanto todo tipo de infração é cometido diante deles.

Do BHaz.
Calçadas repletas de armadilhas fazem vítimas em BH
Entre janeiro e agosto de 2012, 6.670 pessoas foram levadas para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII após tropeçarem em ruas e calçadas de Belo Horizonte. As reclamações sobre o péssimo estado de conservação dos passeios e as irregularidades que surgem em construções feitas por moradores são constantes na Capital. Somente no primeiro semestre deste ano foram emitidas 4,3 mil notificações para donos de imóveis que apresentaram problemas nas fiscalizações de suas calçadas.
A legislação municipal responsabiliza cada proprietário de imóvel por construir, manter e preservar o passeio em frente ao seu terreno. Mais de 800 multas foram aplicadas nos seis primeiros meses deste ano em BH. A taxa mínima de R$ 450,92 é cobrada após o dono de uma propriedade ser notificado, mas não corrigir os problemas apontados em suas calçadas dentro de um prazo de 60 dias.
As armadilhas espalhadas pelos passeios causam os acidentes que representam pelo menos 10% dos atendimentos feitos no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. Na frente da própria unidade de saúde que recebe os casos, está um exemplo do abandono das calçadas. As pedras que formam o piso diante da tradicional Escola Estadual Pedro II estão soltas, causando buracos que obrigam os pedestres a desviarem durante seus percussos.
A íntegra.