Todas as mentes lúcidas do País constatam os crimes do STF no julgamento do "mensalão" e as ameaças para a democracia que eles representam.
Da Carta Capital.
Os problemas entre o Executivo e o Supremo
Por Luís Nassif
O que está ocorrendo, agora, é o seguinte:
- Um relator, presidente eleito do STF, que tentou envolver a própria presidente da República, com menção a uma declaração dela totalmente fora do contexto.
- O decano do STF, comparando o partido do governo ao PCC.
- Um ministro, Luiz Fux, que, para ser indicado, prometia até o que não devia: abafar o "mensalão" ("esse eu mato no peito", era a frase dele, repetida com galhofa pelos colegas de Brasília). No julgamento, condenou até réus que foram absolvidos por um relator implacável.
- Um presidente de Supremo capaz de exibir uma ignorância política inadmissível, de condenação da própria política, ao definir como práticas ditatoriais a formação de coalizões e a busca da vitória nas eleições.
- Um procedimento de julgamento em bloco (no caso do mensalão petista) que não foi obedecido no caso do mensalão mineiro. E que atropelou toda sistemática de julgamento utilizada até então pelo Supremo. Nova regra? Não. No primeiro julgamento após a suposta mudança – do ator e deputado Stepan Nercessian –, volta-se ao entendimento anterior.
A íntegra.