Associadas ao agronegócio, algumas multinacionais fabricantes de sementes e agrotóxicos promovem a extinção de espécies vegetais e controlam a produção de alimentos na América Latina. São tão poderosas que no Paraguai participaram do golpe que depôs o presidente Lugo. Ambientalistas e pequenos agricultores resistem.
Da Adital.
Organizações sociais realizam ações contra liberação de milho transgênico no país
Karol Assunção
A Comissão Técnica Nacional em Biossegurança (CNTBio) da Costa Rica analisa a liberação do uso de quatro variedades de milho transgênico no país. Diante dessa possibilidade, organizações sociais da Costa Rica convocam a população a protestar contra essa liberação, a qual beneficiaria somente empresas nacionais e transnacionais.
Organizações como Bloco Verde e Rede por uma América Latina Livre de Transgênicos já informaram que realizarão ações em defesa do milho e contra os transgênicos. Em entrevista à Rádio Mundo Real, o agrônomo e membro da Rede Fabián Pacheco anunciou a realização de uma caminhada por todo o país. A atividade, segundo ele, começará no dia 25 de novembro, em Matambú, Guanacaste, e terminará no dia 2 de dezembro em San José, capital do país.
A mobilização tem o objetivo de pedir a não liberação dos milhos transgênicos na Costa Rica. De acordo com o agrônomo, as ações prosseguirão nos dias 2 e 3 de dezembro com um ato cultural e uma vigília em frente ao Ministério da Agricultura e Pecuária, onde a CNTBio analisará o pedido de liberação dos transgênicos.
As organizações ecológicas convocam a população da Costa Rica a fazer parte dos protestos contra as sementes de milho transgênico no país. As variedades em questão pertencem às empresas Sementes do Trópico e Delta & Pinho S.A, subsidiária da transnacional Monsanto.
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