Para que a indústria bélica ganhe mais dinheiro e a economia cresça.
Desde que a Segunda Guerra Mundial tirou os EUA da grande depressão de 1929 o maior negócio do país é a guerra.
Traduzido pelo coletivo Vila Vudu e publicado pelo blog redecastorphoto.
EUA arrastam o mundo à guerra
Por Paul Craig Roberts*, no Institute for Political Economy
A crise na Ucrânia começou quando Washington derrubou o governo democrático eleito e o substituiu por idiotas escolhidos a dedo por Washington. Os idiotas puseram-se a atacar, com palavras e à bala, as populações de ex-territórios soviéticos que líderes comunistas soviéticos anexaram à Ucrânia. Consequência dessa política de doidos, é a agitação da população que fala russo, e que escolheu voltar a ser parte da Federação Russa. A Crimeia já se uniu à Rússia. Agora, o leste da Ucrânia e outras partes do sul da Ucrânia provavelmente também se unirão à Rússia.
Em vez de ver seus próprios erros, o regime Obama estimulou os idiotas que Washington instalou em Kiev a usar de violência contra as áreas onde vivem falantes de russo, que querem organizar referendos, para que possam votar e aprovar a reintegração das áreas em que vivem, à Rússia. O regime Obama encorajou os idiotas a usarem de violência, apesar da clara declaração do presidente Putin de que nenhuma força militar russa jamais ocuparia a Ucrânia, a menos que os manifestantes ucranianos que se opunham ao governo dos idiotas em Kiev fossem vítimas de violência.
A única conclusão possível é que ou Washington nada ouve do que lhe digam, ou, então, que Washington deseja violência.
Se nem os EUA nem a Otan estão posicionados dessa vez para mover força militar significativa para a Ucrânia, suficientes para confrontar o Exército Russo, por que o regime Obama tanto se esforça para provocar a ação dos militares russos?
Uma possível resposta é que, agora que o plano dos EUA de expulsar a Rússia de sua base naval no Mar Vermelho foi derrotado, Washington abraça o plano de sacrificar a Ucrânia a uma invasão russa, para que os EUA ponham-se a demonizar a Rússia e forcem vasto aumento nos gastos militares e no orçamento da Otan e deslocamento de tropas da Otan.
Em outras palavras, o negócio é uma nova guerra fria e mais milhões de dólares em lucros para o complexo militar/de segurança dos EUA.
É claro que Washington não tem qualquer intenção de acertar coisa alguma com o governo russo. As "exigências" de Washington foram "impostas", porque não são aceitáveis. Washington está "exigindo" que o governo russo puxe o tapete debaixo dos pés dos manifestantes pacíficos no leste e no sul da Ucrânia e force populações russas na Ucrânia a submeterem-se aos idiotas dos EUA em Kiev. Os EUA também "exigem" que a Rússia renegue a reunificação da Crimeia e devolva a Crimeia aos EUA, para que Washington consiga, assim, completar o projeto de expulsar a Rússia de sua base no Mar Negro.
Em outras palavras, os EUA querem que a Rússia cole outra vez os cacos que resultaram da loucura de Washington na Crimeia e entregue a coisa, recomposta, aos EUA.
É "exigência" tão irrealista, tão alucinada, que ultrapassa qualquer arrogância. O Doido da Casa Branca está dizendo a Putin:
Me danei, quando tentei invadir seu quintal. Ordeno que você, agora, invada o seu quintal e me dê o seu quintal, para que eu me safe com uma boa "ameaça estratégica" que me permita expulsar você do seu quintal.
A íntegra.