segunda-feira, 30 de julho de 2012

A espionagem do governo FHC

Esse FHC! Era só pose. Era um grande sociológo e descobriu-se que roubou a tese que o celebrizou. Era um grande presidente e seu governo desmoronou. Era um democrata e agora se sabe que mandou vigiar a oposição ilegalmente. Não vai sobrar nada pra passar à história. Um bombalhão boquirroto, como ne vê nessa foto. Aposto que ele vai dizer que nem sabia, que o presidente não fica sabendo de tudo, que foi um trabalho de rotina que todo governo faz etc. e tal.

Da Agência Carta Maior.
Serviço Secreto de FHC monitorou militantes antineoliberalismo
Najla Passos 
Documentos sigilosos do governo Fernando Henrique Cardoso, abertos à consulta pública no Arquivo Nacional, indicam que militantes e políticos de esquerda que participavam de seminários, encontros e fóruns contra o neoliberalismo foram monitorados pela Subsecretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), o órgão que substituiu o Serviço Nacional de Inteligência (SNI), em 1990, até a criação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em 1999.
Como a maioria dos documentos desclassificados são os de nível reservado e se referem apenas ao período 1995-1999, não é possível precisar o grau deste monitoramento. Pela nova Lei de Acesso à Informação, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em maio, os documentos reservados são liberados decorridos cinco anos, os secretos, 15, e os ultrassecretos, os mais importantes, somente após 25 anos. Mas o acervo já disponível deixa clara a linha de atuação do serviço.
Há registros que fazem referências explícitas às informações colhidas em revistas e jornais, prática tida como recorrente no serviço que perdera status e orçamento após o fim da ditadura. Mas outros revelam espionagem direta. O seminário "Neoliberalismo e soberania", por exemplo, promovido pela Associação Cultural José Marti, a Casa da Amizade Brasil-Cuba, no Rio de Janeiro, de 5 a 9 de setembro de 1999, foi integralmente gravado em 12 fitas cassetes, entregues ao escritório central da SAE.
A íntegra.