A crítica da aliança com a direita tucanos e "socialistas" não podem fazer, e agora descobrimos que a esquerda também não. Se o Psol vier com essa história, é só perguntar pelas candidaturas em Sete Lagoas e Aguanil, entre outras. A questão não é coerência dos partidos, é o sistema eleitoral que precisa mudar. Os parlamentares não nos representam e os partidos também não. O único que chegou perto disso foi o PT, mas desde 2002 fez opção por se afastar das suas bases sociais, responsáveis pela sua fundação, e se tornar um partido capitalista tradicional, de políticos, empresários e negociações de elite.
Do blog Amigos do Presidente Lula.
Psol aceita ser vice dos partidos do Maluf, Sarney, Renan, Collor e Kassab
Quando os deputados e senadores do PSOL falam em frente os holofotes do Jornal Nacional, condenam alianças dos outros partidos de esquerda com partidos de centro e de centro-direita. Chegam a chamar de alianças "espúrias".
Mas no escurinho dos bastidores a conversa é outra. O PSOL participa de centenas de alianças municipais, praticamente com todos os partidos, indiferente de cores e ideologias partidárias (pode-se consultar aqui).
Alguns arranjos bizarros (quando confrontados com o discurso) chamam atenção, porque o PSOL em vez de ser apoiado, apoia o cabeça de chapa de outro partido a quem costuma chamar de "espúrio".
Na cidade de Sete Lagoas (MG), o PSOL ofereceu-se como vice de um candidato a prefeito do PMDB de Renan Calheiros e José Sarney.
Na cidade de Aguanil (MG), o PSOL ofereceu-se como vice de um candidato a prefeito do PTB de Collor e Roberto Jefferson.
A íntegra.