Do Estado de Minas.
Corrupção abre rombo de R$ 182 mi em Minas
A corrupção gerou uma dívida de R$ 182.868.786 em Minas Gerais, valor que está sendo cobrado na Justiça de prefeitos, secretários, dirigentes e outros agentes ou ex-agentes públicos nos municípios mineiros pela Advocacia Geral da União. O rombo vem de condenações pelo Tribunal de Contas da União e em ações por improbidade, irregularidades na área ambiental e outras. O estado está entre os mais acionados nas 2.343 ações ajuizadas este ano pela AGU para recuperar cerca de R$ 2 bilhões desviados em todo o país. Em relatório divulgado na sexta-feira em comemoração ao Dia Internacional de Combate à Corrupção, o Departamento de Patrimônio Público e Probidade Administrativa mostra que, dos R$ 2 bilhões, já foram recolhidos aos cofres da União R$ 330 milhões. O coordenador do Grupo de Combate à Corrupção da AGU no estado, Pedro Vasques Soares, disse que em Minas Gerais a maioria das ações são execuções do TCU a título de condenações por desvio de dinheiro, corrupção e improbidade. Segundo o advogado, além da improbidade administrativa, em Minas Gerais há muitas ações civis públicas relativas à questão minerária. "São empresas que trabalham com exploração mineral, com mármore, areia, tudo que vem do subsolo. Quando há alguma irregularidade, como a exploração de uma área maior do que a licenciada, gerando prejuízo para a União, entramos com ação compensatória", disse.
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