O craque doutor da Seleção de 82, a última que ficou na lembrança dos torcedores (Sócrates, Cerezo, Falcão, Éder, Zico, Luisinho, Júnior...), tem um problema grave no fígado. Antes de ser internado pela terceira vez nos últimos meses, escreveu mais uma coluna, refletindo sobre as consequências ambientais da Copa de 2014 no Brasil.
Da Carta Capital.
2014 verde
Um evento como a Copa do Mundo provoca inúmeros impactos ambientais que deveriam estar entre as nossas maiores preocupações para 2014. Certamente teremos um aumento do tráfego de veículos nas cidades, maior suprimento de energia e água para os estádios e centros de imprensa, aumento da quantidade de lixo e da emissão de gás carbônico na atmosfera. Em transporte temos de diminuir o número de veículos que circulam diariamente e substituí-los por ônibus, metrôs e trens. Aqui temos o primeiro grande gargalo em nossa infraestrutura, já que o tempo e os recursos de que dispomos são ínfimos e estão dirigidos para a construção dos estádios. Apesar de as discussões acerca do tema estarem entre as prioridades das cidades-sede, percebemos que somente algumas terão alguma melhora no sistema e, ainda assim, limitadas ao extremo e, por consequência, impedidas de atingir plenamente seus objetivos.
A íntegra.