Da BBC Brasil.
Brasil supera Grã-Bretanha e se torna 6ª maior economiaO Brasil deve superar a Grã-Bretanha e se tornar a sexta maior economia do mundo ao fim de 2011, segundo projeções do Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês). Segundo a consultoria britânica especializada em análises econômicas, a queda da Grã-Bretanha no ranking das maiores economias continuará nos próximos anos, com Rússia e Índia empurrando o país para a oitava posição. O executivo-chefe da CEBR, Douglas McWilliams, disse, em entrevista à BBC, que esta mudança de posições entre Brasil e Grã-Bretanha faz parte de uma tendência mundial. "Eu acho que isto é parte da grande mudança econômica, onde não apenas estamos vendo uma mudança do Ocidente para o Oriente, mas também estamos vendo que países que produzem commodities vitais -- comida e energia, por exemplo -- estão se dando muito bem, e estão gradualmente subindo na 'tabela do campeonato econômico'", afirmou. O estudo aponta que a economia da zona do euro encolherá 0,6% em 2012, "se o problema do euro for resolvido", ou 2%, caso a crise financeira que assola os países que adotam a moeda não encontre solução.
Da Agência Brasil.
Crescimento econômico do Brasil veio para ficar, diz Mantega
Crescimento econômico do Brasil veio para ficar, diz Mantega
O Brasil está "se consolidando entre os países que mais estão crescendo no mundo ao longo do tempo", disse o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao comentar o estudo divulgado pelo Centro de Pesquisa para Economia e Negócios, que apontou o Brasil como a sexta maior economia do mundo, superando o Reino Unido. "Isto é algo que veio para ficar porque nós observamos que vários países do mundo estão em crise e vão continuar crescendo lentamente. Temos chances de continuar passando outros países europeus, que vão continuar em marcha lenta nos próximos anos", disse o ministro. Mantega disse ainda que os desafios do Brasil são a de manter o dinamismo e "enfrentar os problemas que essa crise nos coloca". Entre estes problemas, o ministro citou a falta de crédito internacional e o aumento da "concorrência predatória". De acordo com o ministro, o Brasil poderá chegar em 2015, a ser a quinta economia do mundo, caso a economia do país continue crescendo.