Mais uma vez.
Dilma foi reeleita pela maioria, o Congresso foi eleito pelo voto popular.
Dilma propõe mudanças, o Congresso veta.
O mesmos políticos que fizeram o discurso da mudança, votam contra ela.
A rejeição do decreto de participação popular desmascara a oposição, mais uma vez.
Quem vem fazendo mudanças no país é o governo do PT.
Quem as impede é a oposição que gritou por mudanças.
Da RBA.
Câmara derruba decreto de Dilma que cria plano de participação social
Oposição tiveram apoio de partidos aliados do governo como PMDB, PP e PSD, entre outros da base. Para PT e Psol, partidos dão tom de "terceiro turno eleitoral" em revés sobre o governo
por Redação RBA publicado 29/10/2014 00:57, última modificação 29/10/2014 01:24
Depois de muitas horas de discussão e obstrução do PT, PCdoB e do PSOL, o plenário da Câmara rejeitou ontem (28) o decreto presidencial que criou a Política Nacional de Participação Social. A rejeição se deu com a aprovação do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 1491/14, apresentado pela oposição, anulando o decreto presidencial. O PDC, de autoria do deputado Mendonça Filho (DEM-PE), líder de seu partido, tem agora que ser apreciado pelo Senado.
Foram quase três horas de obstrução dos petistas, que estavam acompanhados do PCdoB e do PSOL, na tentativa de impedir a derrubada do decreto. De acordo com o líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS), o decreto presidencial apenas fortalece um conjunto de conselhos que amplia a representação da sociedade em processos de orientação e consulta sobre políticas públicas.
O governo perde, assim, a primeira votação na Câmara dos Deputados depois da reeleição da presidenta Dilma Rousseff. A oposição obteve o apoio de partidos da base, como PMDB, PSD e PP. Mendonça Filho (PE), disse que o decreto presidencial tem viés autoritário. “É uma forma autocrática, autoritária, passando por cima do Parlamento, do Congresso Nacional, de estabelecer mecanismos de ouvir a sociedade”.
A íntegra.