São esses citados abaixo, pelo menos a parte mais barulhenta e que estará no comando, em caso de -- a maioria nos livre! -- vitória.
Se você não se identifica com eles, mas votou ou pretende votar no candidato tucano, é bom saber em que companhia está. Ainda é tempo de repensar seu voto.
(O fenômeno da letra dobrada não me deixa mentir.)
Do jornal GGN.
O coronelismo utópico
Márcio Valley
Peço desculpas antecipadas às pessoas que lerem este texto, amigos ou desconhecidos, e que pensem dessa mesma forma, porém confesso que tenho uma certa repugnância por opiniões contrárias ao bolsa-família. Normalmente, partem de integrantes da classe média ou de pessoas ricas. São opiniões que, no fundo, objetivam esconder, sob o disfarce de opinião meramente política, um pegajoso, asqueroso, preconceito contra a pequeníssima ascensão financeira dos pobres. No mais das vezes, são pessoas irritadas por não mais conseguirem contratar miseráveis a preço de banana podre (agora têm que pagar preço de banana madura). Pessoas que se sentem desconfortáveis ao verem nordestinos pobres viajando de avião para visitar os parentes que ficaram na terrinha. Sentem-se irados ao enfrentar um trânsito que ficou ainda mais caótico a partir do ingresso de milhões de veículos na frota nacional, uma imensa quantidade deles saindo das favelas próximas dos ricos condomínios onde moram. Como se sentir especial e poderoso, um ser humano diferenciado, se os pobres perigosamente se aproximaram (um pouquinho só, mas...) de um estilo de consumo que deveria ser para poucos? Só falta, agora, pobre viajar para a Europa... Êpa, peraí, alguns já estão... É o fim da picada! Esses dias mesmo li um texto em jornal de grande circulação cujo autor lamentava a perda de classe e estilo no turismo internacional ante a massificação que grassa nessas paragens.
A íntegra.