Da Agência Carta Maior.
Argentina: antigos centros de repressão viram lugares da memória                     
Francisco Luque, direto de Buenos Aires                                  
Passaram-se mais de 30 anos, mas ainda podem  escutar-se as vozes dos prisioneiros. Os centros clandestinos de  detenção, aquelas instalações secretas empregadas pelas forças armadas e  pelos órgãos policiais para executar o plano sistemático de  desaparecimento de pessoas implementado pela ditadura militar argentina,  são o testemunho material e a prova contundente das práticas aberrantes  de extermínio empregadas pelos repressores e genocidas que atuaram com  total impunidade e com o amparo de um Estado terrorista. Na  lógica do "Nunca mais", o Estado argentino desenhou um plano de memória,  verdade e justiça que busca recuperar e tornar visíveis as atrocidades  cometidas durante a ditadura, por meio da Rede Federal de Lugares da  memória, a cargo do Arquivo Nacional da Memória, o Estado assinalou 26  lugares vinculados com o terrorismo de Estado, 24 dos quais foram  centros clandestinos de detenção. Segunda dados oficiais, mais de 500  centros clandestinos funcionaram durante a ditadura.
A íntegra.
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