Documento do Ministério do Meio Ambiente aponta prejuízos provocados por ocupação irregular de margens de rios e encostas.
Do saite da Amda.
Desastres causados pelas chuvas podem influenciar discussões do novo Código Florestal
As tragédias causadas pelas chuvas em Minas Gerais e no Rio de Janeiro podem influenciar a discussão do novo Código Florestal na Câmara Federal, prevista para ser retomada em março. Enquanto ambientalistas entendem que os desastres naturais são, em parte, resultado do desrespeito à atual legislação ambiental, ruralistas insistem em tirar o foco da questão ao afirmarem que outros fatores contribuem para os alagamentos e deslizamentos de terras. Baseado em imagens aéreas dos locais afetados pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro, estudo realizado pelo Ministério do Meio Ambiente, no ano passado, mostra que a ocupação de áreas de preservação permanentes (APPs) e o desmatamento de morros são responsáveis por mortes e pelo prejuízo econômico resultantes. "Se a faixa de 30 metros em cada margem (…) estivesse livre para a passagem da água, bem como, se as áreas com elevada inclinação (…) estivessem livres da ocupação e intervenções inadequadas, (…), os efeitos da chuva teriam sido significativamente menores", aponta o documento.
A íntegra.