No primeiro ano do seu governo a presidente Dilma anunciou o fim do programa Um  milhão de cisternas, criado no governo Lula e que foi uma dessas medidas simples mas de grande impacto social, pois golpeou mortalmente a indústria da seca no Nordeste. No governo Dilma, em vez da promover a construção de cisternas pelas comunidades, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome passaria a distribuir 300 mil cisternas de plástico -- ou seja: em vez de contratar pedreiros e envolver as comunidades, o programa distribuiria fartos recursos para fornecedores industriais e entregaria o benefício pronto. A informação provocou protestos e mobilizações de trabalhadores, que fizeram o governo voltar atrás, pelo menos provisoriamente. É uma queda de braço entre o novo e o atraso, entre uma ONG séria e grandes empresas, entre o direito e a corrupção, e sinaliza o rumo do governo.
Do saite da ASA.
MDS e ASA sinalizam continuidade da parceria
2/1/2012
O  Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a  Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) sinalizam pela continuidade da  parceria no programa de cisternas. Reunião realizada na última  sexta-feira, na sede do MDS, em Brasília, apontou "pistas de saída do  impasse", segundo as palavras de Naidison Baptista, coordenador  executivo da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA). "Eu  acho que nós saímos do impasse em que estávamos e concretizamos, na  reunião, elementos que indicam a continuidade da parceria", comentou. "Temos uma parceria de sucesso e precisamos seguir avançando para levar  água às famílias mais pobres", disse a ministra Tereza Campello, em nota  veiculada no saite do ministério. A reunião teve ao menos dois resultados concretos: a aprovação de um  aditivo de R$ 6,5 milhões no atual contrato e sua prorrogação para 30 de  abril de 2012. Ficou decidido, também, que no dia 3 de janeiro o MDS e a  ASA realizarão um encontro de trabalho para definir os termos da  continuidade da parceria.
A íntegra.
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