Pelo facebook, o coronel incitou a violência. E foi eleito.
Do Portal Imprensa.
Repórter da Folha é afastado após sofrer ameaças
Vanessa Gonçalves*
Entre as áreas mais difíceis e incômodas para cobertura – sobretudo no jornalismo diário – está a editoria de polícia. Seja pelas pautas sempre áridas, seja pelo contato frequente com temas que, vira e mexe, acabam "desagradando" um ou outro lado. Não é raro que membros da polícia se sintam "ofendidos" por abordagens da imprensa, principalmente quando noticiados, por exemplo, casos de abusos de poder, violência sem justificativa e ações de milícias.
Recentemente, o jornalista André Caramante, da Folha de S.Paulo, que atua na área há 13 anos, tornou-se mais uma vítima desse imbróglio. Há cerca de três meses, o repórter vem recebendo ameaças – umas veladas, outras nem tanto – que partiriam de Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada, ex-chefe das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e candidato a vereador pela cidade de São Paulo pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), assim como de seus seguidores e eleitores.
O fato é que a situação se tonou
insustentável. Em meados de setembro, a Folha de S.Paulo optou por
enviar André Caramante, junto de sua família, para destino desconhecido
para sua segurança. Ainda que temporariamente, calaram-se as denúncias.
A íntegra.