Segundo o Ipea. O Brasil teve a urbanização mais rápida do mundo. A população brasileira também cresceu vertiginosamente no século XX, mas urbanização implica em queda de fecundidade e a brasileira foi igualmente rápida. 208 milhões é uma população relativamente pequena (será velha também) num mundo de mais de 7 bilhões. Haverá imigração em massa (de chineses?) em busca de terras no Brasil? Considerando a expansão acelerada do agronegócio na Amazônica e no Cerrado, o Brasil terá amplas áreas desertificadas em 2030?
Do portal do Ipea.
População brasileira deve atingir ápice em 2030
Queda da população a partir de 2030 e bons índices de redução do desemprego no cenário internacional: essas foram duas constatações feitas nos Comunicados do Ipea nº 156 e 157, que trataram da demografia e do mercado de trabalho brasileiros com base nos últimos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). As apresentações ocorreram em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 11, às 11h, no Rio de Janeiro.
A técnica de Planejamento e Pesquisa Ana Amélia Camarano mostrou, com base no Comunicado nº157 (Tendências Demográficas Mostradas pela PNAD 2011), que desde 2007 a taxa de fecundidade total do Brasil está abaixo dos níveis de reposição: 1,7 filho por mulher. Isso implica a desaceleração do crescimento da população brasileira, que poderá diminuir de fato a partir de 2030. A queda da taxa ocorreu em todas as faixas etárias. A taxa de fecundidade entre as adolescentes vem caindo desde 2000. Para efeito de comparação, em 1992 a taxa era de 91 filhos nascidos vivos por 1000 mulheres; em 2011, de 51.
Nessa linha, a população brasileira deverá chegar a 208 milhões em 2030 e, a partir daí, reduzir. Em 2040, são esperados 205 milhões de habitantes. Se confirmado, isso afetará o mercado de trabalho, em que a oferta de mão de obra chegaria a 156 milhões em 2030 e reduziria para 152 milhões em 2040 (pessoas com idade ativa). A tendência é um acelerado envelhecimento populacional.
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