Multinacional americana está acostumada à impunidade e espera que governo reveja a multa.
Do Brasil 247
Chevron sai da defensiva e agora ataca a ANP
O presidente da Chevron para a África e a América Latina, Ali Moshiri, afirmou ontem esperar que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) reconsidere a punição imposta à empresa americana que teve sua autorização para perfuração suspensa no Brasil. "Foi desnecessário. A Chevron está aqui desde 1915. Dos meus 35 anos de carreira, 15 foram devotados a projetos no Brasil. A carta que chama a Chevron de negligente foi prematura", afirmou o iraniano, que diz ter sido "surpreendido" pelo órgão regulador. Ele e o presidente da unidade de negócios para a América Latina, Don Stelling, chegaram ao Brasil na terça-feira para contornar a crise. Segundo Moshiri, a empresa não vai recorrer à Justiça, por acreditar que pode resolver problemas com "bons relacionamentos". Moshiri explicou que o poço onde houve o vazamento não é segurado. A entrevista coletiva concedida pelo executivo transcorreu em um clima bem mais ameno que as coletivas anteriores. Moshiri negou que a empresa tenha manipulado vídeos e omitido informações à ANP. O presidente da Chevron Brasil, George Buck, informou que houve uma dificuldade técnica para fazer o download com as imagens do acidente.
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