No Egito como no Brasil a Polícia Militar é usada para reprimir manifestações populares.
Da BBC Brasil.
Manifestantes seguem na praça Tahrir após de choques com polícia
Milhares de manifestantes permanecem neste domingo na praça Tahrir, no centro do Cairo, apesar de uma tentativa violenta da Polícia Militar de retirá-los e acabar com o protesto iniciado na sexta-feira. Pelo menos três pessoas morreram nos choques deste domingo. Cenas de batalhas foram vistas na praça durante boa parte do domingo. Os choques começaram quando manifestantes arremessaram pedras em direção ao prédio do ministério do Interior, vizinho à praça. A polícia respondeu com gás lacrimogênio. A correspondente da BBC no Cairo Yolande Knell disse que os manifestantes retornaram para a praça, gritando palavras de ordem, apenas uma hora após a ação da tropa de choque. Os violentos confrontos ocorrem há dois dias no Cairo e outras cidades egípcias. Jornais egípcios chamam os eventos de "a segunda revolução" e a correspondente da BBC disse que os protestos na praça Tahrir parecem com os que derrubaram o governo do presidente Hosni Mubarak em fevereiro. A uma semana das primeiras eleições parlamentares desde a queda Mubarak, os manifestantes protestam contra um rascunho de constituição que, que segundo eles, permitiria que os militares mantivessem muito poder após a eleição de um governo civil.
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