quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Números da guerra

No trânsito. No Brasil, as PM e os carros matam como guerras. Quando JK resolveu encher o País de automóveis, deu armas para gente mal educada (isto não é xingamento: a educação no Brasil é péssima) e despreparada para usá-las. Ele mesmo foi vítima fatal. Continuamos seguindo este modelo, agravado pela compra de carteiras, pelo aumento de veículos nas estradas nos últimos anos, por carrões cada vez mais velozes, por ônibus velhos dirigidos por motoristas cansados e por péssimas estradas. Nem vale acusar o governo federal de não cuidar das estradas neste caso, porque a notícia se refere a São Paulo, onde elas foram privatizadas pelos tucanos. Viajar nas estradas brasileiras sem pista de ultrapassagem e sem acostamento, lotadas de caminhões e carros voadores pilotados por criminosos é sair para a guerra. Voltar vivo é coisa para ser comemorada com festa. Mas há coisa mais estúpida do que isso? O transporte ser risco de morte? Gente que compra carro por R$ 100 mil para matar e se matar na estrada?

Da Agência Brasil.
SP: 43 pessoas morrem e 737 ficam feridas em acidentes de trânsito durante o feriado
Neste feriado prolongado da Proclamação da República, 43 pessoas morreram em acidentes nas estradas estaduais de São Paulo. De acordo com o balanço divulgado hoje (16/11) pela Polícia Rodoviária Estadual, 737 pessoas ficaram feridas em 1.368 acidentes. O percentual de mortos e feridos cresceu, em comparação com o feriado do ano passado, 3% e 4%, respectivamente. Em apenas um acidente, na região de Pindamonhangaba, no interior do estado, dez pessoas morreram e 38 ficaram feridas. Um ônibus com turistas capotou, na tarde de ontem (15), na Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro (SP-123), na altura no km 146.
A íntegra.