A força brasileira é uma missão de paz, como outras em que o País tem se metido, mas é uma novidade na militarização brasileira. Quanto à força americana, a gente se pergunta: por quê? Durante décadas, o inimigo, a justificativa da militarização e das intervenções americanas em toda parte, era "a ameaça comunista". Mas depois que ela deixou de existir, a militarização do mundo só aumentou. Quem é o inimigo agora? Contra quem os fuzileiros navais vão lutar? Os EUA estão sempre em guerra contra alguém, sempre matando em nome da paz e da democracia.
Da BBC Brasil.
Missão brasileira no Líbano é 'momento histórico', diz comandante
A fragata da Marinha brasileira que liderará a frota das forças navais da Força Interina da ONU no Líbano (Unifil, na sigla em inglês) atracou nesta segunda-feira no porto de Beirute, dando início a um "momento histórico para o Brasil", segundo o contra-almirante brasileiro Luiz Henrique Caroli. Em entrevista à BBC Brasil a bordo do navio, Caroli disse que a presença na força marítima da ONU é crucial para o Brasil pela importância da região no cenário internacional, além de demonstrar a confiança da organização na competência dos militares brasileiros nesse tipo de operação. "Toda a tripulação sabe da enorme responsabilidade em fazer parte de uma força de paz da ONU e do momento histórico para o Brasil em estar aqui", disse o contra-almirante, que é o comandante da Força Tarefa Marítima (MTF, na sigla em inglês), a unidade marítima da Unifil. Essa é a primeira vez que militares brasileiros participam da frota de uma força de paz. Equipada com helicóptero e levando 243 militares brasileiros, a fragata União será o principal navio de uma frota internacional que conta ainda com três navios alemães, dois de Bangladesh, um grego, um turco e um da Indonésia.
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Da Agência Brasil.
Cerca de 2,5 mil fuzileiros navais norte-americanos serão enviados à Austrália, avisa Obama
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou hoje (16/11) que vai enviar fuzileiros navais para o Norte da Austrália. Em visita ao país, Obama disse que aproximadamente 2,5 mil militares equipados vão operar a partir da cidade de Darwin – a principal e maior da Região Norte australiana. Segundo Obama, o envio dos militares é a confirmação de seu compromisso com o Norte da Austrália. Porém, o governo da China, por meio do Ministério das Relações Exteriores, reagiu. Para os chineses, há dúvidas sobre a necessidade de enviar os militares para a Austrália. Nos últimos anos, a Austrália se aproximou mais dos Estados Unidos por meio do pacto Anzus (que reúne a Austrália, a Nova Zelândia e os Estados Unidos, a sigla usa as iniciais em inglês dos três países). O objetivo dos Anzus é formar uma aliança militar defensiva no Pacífico Sul. A Austrália é uma monarquia parlamentarista vinculada ao Reino Unido, considerando a Rainha Elizabeth II como sua monarca.
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