terça-feira, 1 de novembro de 2011

Governo Aécio-Anastasia continua negando o piso salarial aos professores

Governador Aécio-Anastasia não cumpre o que acordou no fim da greve dos professores, continua se negando a cumprir a lei, apesar de determinação do Supremo Tribunal Federal e ainda "fez economia", não pagando os salários de outubro. Obviamente vai gastar o dinheiro "economizado" com coisas mais importantes, como propaganda, reforma do Mineirão e do Independência para a copa da máfi(f)a, pagamento a empreiteiras e dívida pela construção do bilionário Shopping Administrativo. Aécio-Anastasia não vai pagar o piso salarial aos professores por uma razão muito simples: gastar com professores é gastar com educação, e educação pública de qualidade significa distribuição de renda. É assim nos países mais desenvolvidos, onde os serviços básicos (educação, saúde, transporte) são garantidos pelo Estado. Governos neoliberais demotucanos não distribuem renda, ao contrário, são contra Bolsa Família e fazem de tudo para concentrar renda nas mãos de empreiteiras, construtoras, bancos e indústrias, a serviço de quem estão.

Do Blog do Euler.
Proposta indecente: para não pagar o piso, governo de Minas tenta novo confisco salarial contra os educadores
Em reunião da comissão tripartite, realizada nesta segunda-feira, 31/10/11, governo de Minas apresenta nova tabela salarial indecente, que dos educadores, acaba com o plano de carreira reduz índices de promoção e progressão, e sabota a aplicação da Lei Federal 11.738/2008 - Lei do Piso. Educadores já estudam novas formas de resistência, como: paralisações pontuais, redução de jornada de trabalho, suspensão de reposição das aulas, boicote ao Simave e grandes manifestações de protesto, podendo culminar com nova greve geral por tempo indeterminado.
A íntegra.

Do blog da Beatriz Cerqueira.
A destruição da carreira
A 5a. reunião da Comissão Tripartite aconteceu nesta segunda-feira, dia 31/10, de 16h30 às 18h15. Participaram da reunião:
- Representando o Governo do Estado: Danilo de Castro (Secretário de Estado de Governo), Maria Ceres (Secretária de Estado Adjunta da Educação), Renata Vilena (Secretária de Estado de Planejamento e Gestão).
- Representando o Poder Legislativo: Adalclever, Ivair Nogueira, Paulo Lamac, Pompilio, Antônio Júlio, João Leite, Cássio Soares e Sebastião Costa.
- Representando a categoria: comissão de negociação - Beatriz Cerqueira, Marilda Abreu, Feliciana Saldanha, Lecioni Pereira.
NÃO ACREDITEI NA PROPOSTA QUE O GOVERNO APRESENTOU. ESTABELECER UMA RELAÇÃO DE RESPEITO E DIÁLOGO PARECE MUITO DIFÍCIL PARA ESTE GOVERNO.
No dia 27/9, o Secretário de Estado de Governo Danilo de Castro assinou um documento com o seguinte conteúdo: "Reiterado a plena disposição de permanente dialógo com a categoria dos professores estaduais, o governo reafirma sua disposição ao entendimento de modo a permitir o retorno pleno da normalidade da rede pública estadual. Para tanto, garante o Sindicato a participação em comissão de negociação, com a presença de 6 parlamentares, além dos representantes do Poder Executivo e do sindicato, com o objetivo de aprimorar e reposicionar na tabela salarial da carreira da educação (em ambas as suas atuais formas de remuneração), com impactos salariais desdobrados de 2012 até 2015, desde que o movimento cesse de imediato." Fizemos a nossa parte no que foi acordado. Mas o Governo ao apresentar sua proposta na reunião realizada hoje, não cumpriu a sua parte: o acordo é na tabela salarial da carreira da educação, ou seja, na tabela e não em nova tabela ou em nova carreira. "Carreira da educação" não é apenas profissionais do magistério. Seria cômico se não fosse trágico para toda a educação mineira.
A íntegra.