domingo, 14 de julho de 2013

Medicina popular particular

E não é plano de saúde. Certamente também não é o pessoal do dr. Roberto Luiz d'Ávila.
PS (22/7/13): Surpresa: o dr. César é sim do pessoal do CFM e fez um papelão "desistindo" de fazer parte do programa do governo federal, numa matéria forjada pela folha, ao que tudo indica. Que vergonha para a categoria. Como confiar em médicos assim, que fazem (má) política, em vez de medicina? 
PS2: E o Hospital Sírio-Libanês negou que o dr César trabalhe no hospital... 

Do Estadão.
Médicos do Sírio e do Einstein abrem clínica particular em Heliópolis
Ocimara Balmant, Agência Estado

Quem passa ali, estranha. Muitos moradores custam a ter coragem de entrar. Só perdem o medo na medida em que o boca a boca se espalha ou quando leem um cartaz bem à frente do portão que informa, em linguagem clara e direta, o valor das consultas: R$ 40 para clínico-geral e R$ 60 para qualquer uma das dez especialidades oferecidas, que pode ser dividido em duas parcelas.
"Quem disse que essa população não pode ir ao médico particular?", questiona o criador do Dr. Consulta, Thomaz Srougi. Ele se refere ao seu público-alvo: gente sem plano de saúde e cansada das filas dos postos públicos. O perfil exato dos moradores da maior favela da cidade.
Para atendê-los, a estrutura é simples, porém bem equipada. Nos consultórios -- separados por divisórias de fórmica e com cadeiras de plástico --, há equipamentos caros, como o usado em exames oftalmológicos e o de ultrassonografia, além do eletrocardiograma. Em casos mais sérios, em que seja necessária a internação, os pacientes são encaminhados ao hospital público.
O atendimento é feito por uma dúzia de médicos, todos formados em universidades conceituadas e integrantes do corpo clínico de hospitais de ponta, como o Sírio-Libanês e o Albert Einstein. O diretor da clínica, por exemplo, é César Câmara, indicado por Miguel Srougi, um dos urologistas mais conceituados da cidade e pai de Thomaz.
A íntegra.